Imagine morar em um apartamento por assinatura, com mercadinho, farmácia online, adega, carro compartilhado, lavanderia, tudo isso e muito mais, disponível em um mesmo imóvel? E se você tem um pet, imagine que este mesmo prédio oferece soluções de banho, tosa, equipamento, passeador e creche para incluí-los em uma vida mais prática. Imaginou? Pois, esses prédios já existem e estão por aí encantando pessoas de todas as idades.
A ideia nasceu durante a pandemia, quando o empreendedor Alê Frankel imaginou uma startup que ajudasse aquelas pessoas que investem em imóveis em busca de uma renda passiva. Mas tudo mudou quando uma empresa do Sul do país convidou o empresário para ser parceiro em um de seus novos imóveis. Assim nasceu a Housi, startup que equipa prédios e moradias para torná-las mais eficientes e inteligentes.
O segundo passo foi utilizar todos os recursos da Web 3.0 para alavancar o modelo de negócios, que hoje já está em 120 cidades brasileiras e conta com 100 mil apartamentos dotados com essa tecnologia.
“A moradia não evoluiu quase nada nos últimos anos. Os prédios são analógicos, com uma portaria, um salão de festas e mais nada, sem qualquer tipo de inteligência”, disse Alê Frankel durante palestra realizada no dia 11 de novembro de 2022, no espaço MetaMundi Xperience, promovido pela MetaMundi na Rio Innovation Week 2022. “Por que a mesma revolução que aconteceu nos telefones celulares não aconteceu nos prédios?”, argumenta o CEO da companhia.
Frankel reforça que a ideia é revolucionar a vida dos moradores por meio de um app que dá acesso a mais de 50 serviços. “Você tem um controle remoto da sua moradia pelo celular, com contato com a portaria, com os vizinhos, reserva de carros, tudo na palma da mão”, conta o empreendedor.
O próximo passo ainda está por vir, mas, de acordo com Alê Frankel, não vai demorar muito para que seja possível implementar o conceito de Moradia Custo Zero, em que as pessoas não pagarão mais para morar. Assim como no Instagram ou no Facebook, apps sem custos para os usuários, a ideia é fazer com que os anunciantes banquem os custos de moradia das pessoas. “Ninguém paga para usar o Instagram, porque existe um anunciante que paga por trás. A ideia é fazer isso com prédios, para que anunciantes banquem os custos”. Mas Frankel ainda vai além: “Esta é a solução para o déficit habitacional do país”.
O uso do metaverso
Alê Frankel também acredita que, no futuro próximo, os prédios estarão totalmente imersos na Web 3.0, e as pessoas não conseguirão distinguir o que é mundo real e mundo virtual. Estarão todos interagindo nos dois mundos de forma plena.
“Tem um lado dos profissionais que está sendo extinto e outro lado migrando para a digitalização. Aquele prédio que não se digitalizar está fadado ao destino da Blockbuster e da Nokia, que é desaparecer no mercado”, defendeu o empresário na RIW.
Responsável pela inserção da Housi no universo da Web 3.0, a Metamundi é pioneira em ativações de marcas nos metaversos, no Brasil. Sócio de Byron Mendes na Metamundi, o empresário Steffen Daulesberg aposta que a fusão da Web 3.0 junto ao mercado imobiliário impactará profundamente os alicerces da indústria, trazendo soluções para a desburocratização e descentralização dos processos.
“O sucesso do case Housi é uma resposta contundente para a concreta demanda do público por eventos e ações interativas envolvendo tecnologias do Metaverso”, afirma o empresário.
Os sócios se mostram bastante entusiasmados com as possibilidades que a Web 3.0 oferece para ressignificar a forma como as pessoas compram, vendem e interagem com propriedades imobiliárias.
“Estamos ansiosos para continuar explorando as possibilidades do metaverso no mercado imobiliário e ajudar nossos clientes a se destacarem em um segmento cada vez mais competitivo”, conclui Dauelsberg.
Imagem: Freepik
Fonte: Uol – Observatório de Games