Conflitos em condomínios são quase inevitáveis. Afinal, são dezenas, às vezes centenas, de pessoas convivendo em um mesmo espaço, com rotinas, hábitos e valores bem diferentes. O papel do síndico, nesse cenário múltiplo e até imprevisível, vai além da administração predial: ele se torna também um mediador de convivência.
Os conflitos mais comuns
Discussões por barulho, uso indevido das áreas comuns, vagas de garagem e animais de estimação são as principais causas de atrito. Embora possam parecer situações simples, se não forem tratadas com cuidado e agilidade, podem escalar para problemas jurídicos ou ambientes hostis.
A importância da escuta ativa
O primeiro passo para a boa mediação é ouvir as partes envolvidas com atenção e imparcialidade. A escuta ativa, onde o síndico demonstra compreensão, sem julgamentos, ajuda a desarmar ânimos e traz confiança ao processo.
Comunicação assertiva e postura neutra
Evitar tomar partido é essencial. O síndico deve agir com firmeza, mas sempre com respeito, buscando orientar os condôminos sobre os limites impostos pela convenção e pelo regimento interno. Muitas vezes, o simples esclarecimento das regras já resolve o impasse.
Registrar é proteger
Todas as conversas, notificações e acordos devem ser documentados. Isso protege tanto o síndico quanto o condomínio, e serve de base caso a situação precise escalar para advertências formais ou, em último caso, ação judicial.
Quando chamar um profissional?
Se o conflito sair do controle, vale contar com a ajuda de um advogado especializado em direito condominial ou mesmo de um mediador profissional. O objetivo não é punir, mas restabelecer o diálogo e o respeito mútuo.
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Fonte: Redação PredNews