Já ouvimos falar sobre os benefícios contra a depressão, solidão, estresse e estímulo da interação em sociedade que os animais de estimação podem proporcionar aos seus donos. Entretanto, quando esses bichinhos são criados em condomínios, uma série de obrigações é exigida dos condôminos responsáveis por eles. O objetivo dessas regras é permitir que, tanto que possui um animal, quanto quem não tem nenhum, consiga sentir a mesma sensação de bem-estar de morar no condomínio.
Para garantir que essa sensação seja igual para todos, a higiene do local onde fica o animal e do próprio bichinho é fundamental. A ideia é que esses cuidados deixem confortáveis, o animal e quem convive direta ou indiretamente com ele, já que a proximidade das unidades propicia, involuntariamente, essa relação.
Por não serem devidamente treinados, muitos animais fazem suas necessidades em qualquer lugar, inclusive, nas áreas comuns do condomínio. O alerta nesse caso deve ser tanto para o dono do bicho, quanto para a equipe da limpeza condominial.
O condômino tem a obrigação de recolher imediatamente os dejetos do seu animal, do contrário ele pode ser advertido e até multado, de acordo com as regras de cada condomínio. Já os funcionários da limpeza devem ter atenção especial para que fezes e urina dos bichos não comprometam a saúde da comunidade condominial.
Os dejetos de animais nos playgrounds, ruas, elevadores, corredores, na área da piscina e churrasqueira, e outras áreas de uso coletivo podem trazer problemas graves de saúde aos adultos e, principalmente, às crianças, que além de serem imunologicamente mais indefesas, podem ter contato direto com a grama ou areia durante suas brincadeiras, aumentando os riscos de contaminação com vermes e outros parasitas encontrados nesses dejetos.
Para eliminar o perigo da contaminação por meio das fezes e urina dos bichos de estimação do condomínio, os funcionários da limpeza devem adotar medidas contínuas e adaptadas à realidade condominial, como, por exemplo, a lavagem dos espaços comuns com uso de produtos higienizadores específicos.
A fiscalização da administração também tem grande importância nesse processo, afinal, além de gerenciar o descuido dos moradores e aplicar as respectivas punições nos casos de sujeira dos animais de estimação dentro das unidades e nas áreas comuns do condomínio; o síndico deve ainda inspecionar o trabalho de higienização realizado pelos colaboradores do condomínio.
A limpeza e organização condominial dependem de atitudes coletivas, que devem partir de todos que vivem e trabalham no condomínio. A conscientização dos moradores, gestores e dos funcionários do condomínio é um fator decisivo para a promoção da saúde e qualidade de vida nesse ambiente.
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Fonte: Redação Prednews
