Acordar e dormir quando quiser, comer o que tiver vontade, ter posse exclusiva do controle remoto. Morar só é um sonho para muitas pessoas que buscam mais privacidade, independência e novas experiências. Porém, como tudo na vida, morar sozinho tem mais de um lado para ser analisado. Um desses lados são as despesas, que devem ser observadas com prudência antes de uma decisão precipitada.
Essa decisão tomada por impulso, sem nenhum tipo de planejamento financeiro pode resultar em um sério comprometimento do orçamento doméstico. Afinal, estourar as contas é bem mais fácil quando não há com quem dividí-las.
De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 93% das pessoas que moram sozinhas são as únicas responsáveis por manter as despesas da casa e que 66% dos entrevistados não controlam efetivamente seus gastos.
O estudo revelou ainda que 25% das pessoas que vivem só estão com o orçamento no vermelho. Entre os entrevistados que afirmam que não falta e nem sobra dinheiro, foram contabilizados 41%; e somente 23% estão com as contas no azul. Um dado preocupante são os 41% que ficaram inadimplentes nos últimos 12 meses, e 62% dessas pessoas, que ainda continuam nesta situação de dívidas.
Planejamento financeiro
Quem decide morar sozinho em um condomínio precisa considerar gastos com aluguel ou com a prestação do imóvel, no caso de quem financia a casa própria. É fundamental analisar se seu salário comporta esses pagamentos, que são fixos e representam uma parte expressiva de suas finanças.
Vale a pena ler com atenção o contrato de locação ou compra da unidade do condomínio, observando os valores atuais e os possíveis reajustes. Reserve a quantia necessária para pagar essa conta logo que receber seu salário.
O pagamento mensal da taxa condominial também faz parte dos custos de morar em um condomínio. O valor cobrado de todos os moradores é destinado às despesas do condomínio com manutenção e conservação patrimonial. Essa quantia deve ser colocada na categoria dos gastos essenciais, junto com a parcela da prestação ou aluguel do imóvel.
Além desses, existem gastos básicos que devem ser incluídos na lista de prioridades de pagamento, entre elas: água, luz e gás. A manutenção de uma casa também exige investimento em produtos de limpeza e higiene, pequenos reparos e outros. Itens como saúde, alimentação, educação e transporte devem ser acrescentados na hora de colocar as contas na ponta do lápis.
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Fonte: Redação Prednews