O ABC da boa convivência em condomínios

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Respeito. Sem isso não é possível conviver com tranquilidade em condomínios. Nesses espaços existem conflitos tradicionais, por questões já conhecidas por todos, como vagas da garagem, animais de estimação e barulho. Os vários tipos de vizinhos exigem tratamentos diferenciados para que cada situação seja contornada sem grandes atritos. Algumas dicas podem ajudar você, condômino, a sair de uma confusão com a vizinhança e até a relacionar-se bem com ela.

O primeiro passo é identificar o perfil do vizinho e aí sim, saber como lidar com ele. Se quem mora ao lado estaciona de qualquer jeito, ouvi música na altura que lhe convém, utiliza as áreas comuns do prédio sem nenhuma precaução com a limpeza ou conservação do local, temos então o vizinho folgado. 

Muitas vezes o espaçoso não percebe que está incomodando e essa talvez seja a explicação para que ele adote essa postura que prejudica seus vizinhos. Mostre para ele que suas atitudes perturbam os outros condôminos. Se mesmo assim ele não mudar sua forma de agir e você se sentir prejudicado(a), comunique ao síndico para que as medidas cabíveis sejam adotadas. 

O vizinho fofoqueiro, por sua vez, sempre oferece ajuda e aproveita o momento para questionar sobre sua vida. O ideal para resolver eventuais problemas com essas pessoas é utilizar respostas curtas, sem muitas informações. Além de não deixar que ele se prolongue na conversa sobre a vida de outros moradores.

Também é possível encontrar o morador reclamão, que nunca tem soluções, mas sempre é capaz de apontar os erros. Com essas pessoas, o indicado é perguntar se elas têm sugestões. Além de desarmá-las, isso pode fazer com que elas reflitam sobre suas condutas.

Mas nem só de maus perfis se constitui uma vizinhança. Prova disso é o vizinho inspirador. Ele ouve os diferentes pontos de vista, investe no bem-estar coletivo e pode intermediar possíveis conflitos. Una forças a ele, assumindo um perfil agregador e respeitando as individualidades. 

E não basta só esperar do outro. É preciso que cada um aja adequadamente para que a convivência condominial flua de forma satisfatória para todos. E para isso, o morador deve seguir criteriosamente o que está disposto nas normas que regem o condomínio. 

Para cumprir essas regras, é importante que o condômino participe ativamente das assembleias, atento ao que está sendo colocado em pauta e reconhecendo quando sua opinião for vencida pela opinião da maioria. 

Confira algumas práticas que vão facilitar o convívio coletivo: 

  • Trate bem a todos, incluindo os funcionários do condomínio. Lembre-se de que eles não são seus funcionários, e por essa razão não podem exercer serviços particulares para você. 
  • Respeite o horário de uso das áreas comuns do condomínio e deixe-as limpas após a utilização, afinal, outras pessoas deverão utilizá-las. 
  • Não faça barulho após o horário permitido pelas normas condominiais.
  • Limpe imediatamente a sujeira do seu animal e evite que ele perturbe o descanso dos outros moradores. 
  • Estabeleça limites aos seus filhos. Eles devem ter conhecimento das regras que regem o condomínio. As crianças pequenas devem sempre ser acompanhadas pelos pais ou responsáveis. 
  • Observe na Convenção e no Regimento Interno do condomínio os horários nos quais obras são permitidas. Informe ao síndico e ao vizinho antes de dar início a sua obra. 

Imagem: Pixabay

Fonte: Redação Prednews

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