A conscientização das pessoas que moram em um ambiente coletivo e diversificado como o condomínio abre mentes e possibilidades de aceitação do novo, do diferente. Criar essa empatia familiariza o condômino com uma vizinhança que pode ou não ser parecida com ele, mas que, sobretudo, exige ser tratada com respeito.
A empatia é a a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja, se colocar no lugar do outro. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar o que sente outro indivíduo.
Cartazes e comunicados com informações sobre o combate à discriminação, a falta de respeito com o próximo e com as situações adversas, além da prática da empatia e tolerância podem surtir efeitos relevantes para a rotina condominial.
Os problemas de intolerância ganham mais corpo porque muitos moradores acreditam que, estando em casa não precisam tolerar as diferenças. A discriminação e intolerância em condomínios são problemas a serem enfrentados e a informação é uma ferramenta crucial nesse processo. A administração pode promover palestras, bate-papos e outras ações interativas que levem conhecimento e esclarecimento à comunidade condominial sobre temas variados, como: homofobia, xenofobia, racismo, preconceito, violência, intolerância, etc.
A empatia diante de conflitos corriqueiros ao condomínio pode ser a saída para diversgências que, aparentemente, não possuíam solução. Confira alguns deles:
Barulho: O campeão das brigas entre moradores é o barulho. Nesse cenário, o diálogo entre os envolvidos, para que se chegue a um acordo, parece uma atitude simplória, mas de significativos resultados.
Animais: O Regimento Interno é o instrumento que regulamenta a convivência e normas de conduta entre condôminos. Nesse documento constará o tipo de animal permitido no local e sua circulação dentro do condomínio, barulho produzido pelo bichinho, além das regras de higiene e saúde para manter o pet nas dependências condominiais. O morador pode procurar o síndico, relatar o transtorno e o gestor é quem deve cobrar o cumprimento dessas normas.
Garagem: Um dos pontos mais críticos do condomínio é a garagem. Tem morador que estaciona na vaga do vizinho, tem aquele que usa a garagem para guardar entulhos e materiais diversos, e ainda as crianças que podem usar o local para brincadeiras. É fundamental manter claras as regras de uso desse ambiente e, se com diálogo não se resolver o impasse, o síndico pode intervir com advertência e multa. Ouça o que seu vizinho tem a dizer antes de criticar e iniciar um discussão desnecessária. Aceitar as diferenças. Somente assim a sociedade na qual vivemos poderá entender de fato o conceito de coletividade e harmonia.
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Fonte: Redação PredNews