Golpes no condomínio. Fique atento!

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A segurança é uma prioridade para quem mora em condomínio. Isso porque os índices de violência são crescentes nos grandes centros urbanos e até mesmo em localidades menores, onde antes sequer ouvia-se falar de casos violentos.

Tomar algumas precauções e ficar sempre atento a tudo que acontece nas dependências e ao redor do condomínio parece um clichê, mas é a melhor maneira de evitar determinadas situações perigosas. Usando de violência ou por meio de disfarces, os criminosos veem nos condomínios oportunidades para aplicar golpes, aprimorando cada vez mais as estratégias de invasão desses espaços.

A guarda de objetos de valor, a rotina de entrada e saída dos moradores, os equipamentos do sistema de segurança e os valores dos imóveis são algumas das informações privilegiadas que os bandidos utilizam quando alvejam um condomínio. Atacar o número maior de unidades habitacionais de uma única vez pode ser uma explicação para que esse tipo de moradia seja tão visado.

Descuidos como portas abertas e exposição de bens podem facilitar os crimes, mas a criatividade dos bandidos pode ser utilizada na aplicação de diversos golpes. Criar personagens e histórias para enganar a vítima, além de disfarces, fazem parte da extensa lista de armadilhas usadas pelos malfeitores.

Um dos disfarces mais usados é o de funcionário de concessionária, Correios, telefonia ou prestadores de serviços de energia elétrica, gás e outros. A desculpa é que precisam fazer reparos dentro das unidades ou entregar a correspondência em mãos. Nesses casos, é indicado que o porteiro peça o crachá de identificação do profissional e ligar para a empresa para conferir se aquela pessoa faz parte do seu quadro de funcionários.

O falso oficial de justiça ou advogado geralmente tentam entrar no condomínio portando documentos falsos. O porteiro não deve mudar as regras de segurança condominial diante de nenhuma aparente autoridade. O mesmo vale para o falso policial, que não pode entrar no condomínio sem um mandado de busca e apreensão.

Compradores e corretores de imóveis também podem ser disfarces. É necessário confirmar com o morador da unidade se ele solicitou a presença do corretor, do contrário, barrar a entrada é a atitude correta.

A entrada e saída de moradores a pé ou de carro é um momento que exige muita atenção. Quanto mais tempo o portão permanecer aberto, mais tempo de ação os bandidos terão para atingir seu objetivo.  Os veículos de entrega também podem ser usados para o acesso a parte interna do condomínio, por isso o porteiro deve ter um controle rigoroso de identificação do carro e do motorista e nunca abrir o portão para veículos não identificados.

O falso entregador de encomendas é outra figura preocupante. Ele pode querer subir para entregar a encomenda na unidade ou ainda pedir para que o morador ou funcionário desça, rendendo-o quando a porta é aberta. O ideal é que haja um local por onde essas encomendas sejam passadas na portaria e recebidas pelo próprio porteiro, que não deve permitir a entrega diretamente nas unidades.

Os golpes acontecem ainda na forma de uma grávida que está passando mal, a criança ou idoso que acabou de ser assaltado e dos agentes de controle de endemias. Atenção redobrada, portaria treinada e cumprimento das normas básicas de segurança podem livrar o condomínio de grandes perigos.

Imagem: Pixabay

Fonte: Redação Prednews

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