Você saberia dizer quando foi a última vez que o alarme de incêndio disparou em seu prédio? Você saberia informar quando foi feita a última manutenção preventiva dele? E o que fazer em caso de disparo?
Na maioria dos prédios residenciais, o sistema que detecta incêndios é obrigatório. Parece incomum, mas diariamente são registrados diversos casos de disparo do alarme de incêndio nestes condomínios. Por isso, é necessário estar bem informado quanto aos procedimentos preventivos e ações emergenciais que devem ser tomadas.
Um foco de incêndio pode começar por inúmeras causas. No entanto, diversos danos e acidentes podem ser evitados quando utilizamos meios que facilitam a percepção destes eventos.
Além do sistema preventivo, saber o que fazer nos casos de disparo do alarme de incêndio é um dos princípios para a segurança dos moradores de condomínios.
Saber dar a devida atenção e prestar um atendimento ágil, são os pontos iniciais para evitar catástrofes de proporções ainda maiores. Portanto, fique atento às dicas que separamos para este artigo. Elas estão alinhadas com os princípios básicos de prevenção e ação no combate à incêndio e evacuação, dentro de condomínios.
Como funcionam os sistemas de detecção e alarme de incêndio?
O alarme de incêndio é o ponto final de um sistema preventivo, que servirá de comunicação visual e sonora para que um determinado ambiente seja evacuado para que a verificação e controle do fogo seja efetuado.
Uma das características do sistema de detecção de incêndios é a capacidade de alertar uma central de controle – ou a brigada de incêndio – antes mesmo das pessoas tomarem conhecimento do ocorrido. Eles agem de maneira antecipada, podendo evitar que um simples foco se torne um incêndio de maiores proporções.
O funcionamento de cada sistema é bem variado. Basicamente são compostos por quatro itens principais:
- Detectores automáticos
- Acionadores manuais
- Central de controle e alarme
- Dispositivos de alertas sonoros e visuais
Neste sistema, os detectores são bastante sensíveis e são acionados de acordo com o tipo de ocorrência (fumaça, gases, vazamentos, etc). A partir daí a central de controle será ativada, iniciando o processo de alertas através de alarmes sonoros ou visuais. A partir deste momento os indivíduos presentes no ambiente precisam ser remanejados para fora de maneira organizada e orientada.
Um sistema eficiente é decisivo para garantir a segurança
Conforme citamos anteriormente, o funcionamento dos sistemas pode variar. Isso porque, cada ambiente tem necessidade de um tipo de sistema de detecção e alarme de incêndio específico.
O tipo e o local onde esses sistemas são instalados devem seguir as normativas NBR 17240 e IT 19. No entanto, para que ele seja eficiente, alguns componentes são imprescindíveis.
Entre eles estão:
- Detectores de fumaça: que são acionados por gases e fumaça;
- Detectores térmicos: que são acionados pelo aumento na temperatura;
- Detectores ópticos: que são acionados pela radiação;
- Central de alarme: que recebe o aviso dos detectores, localiza o incêndio, registra e transmite o sinal para o alarme;
- Sinalizadores visuais e sonoros: responsáveis por emitir e disponibilizar os sinais para os ocupantes do condomínio;
- Acionadores manuais: acionam manualmente o alarme, quando alguém se deparar com um princípio de incêndio.
Como você pode ver, um sistema para detecção e alarme de incêndio é um componente essencial em qualquer edificação habitada. Inclusive, pode ser instalado, também, em residências unifamiliares. É esse conjunto que dará agilidade e automação em um momento de pânico, podendo ajudar a salvar muitas vidas.
O que fazer em caso de disparo do alarme de incêndio no condomínio?
Quando o alarme de incêndio dispara em um condomínio, é essencial, antes de qualquer coisa, manter as pessoas calmas. Na prática isso pode ser complicado mas lembre-se de que o prédio está bem sinalizado e o alarme está programado para disparar bem no início da ocorrência, dando tempo suficiente para agir de maneira consciente.
Pra facilitar a evacuação, siga estes 7 passos simples:
- Aja rapidamente, mesmo que você pense que se trata de um falso alarme.
- Procure identificar a saída mais próxima, dirigindo-se a ela. Se estiver em casa, e for possível, desligue os aparelhos elétricos da tomada.
- Oriente-se através da sinalização local para certificar-se de que está na direção certa.
- Utilize somente as escadas e jamais entre no elevador.
- Saia do prédio e junte-se aos demais em uma área apropriada.
- Mantenha uma distância segura entre seu grupo de pessoas e a edificação.
- Ligue para o corpo de bombeiros (193), informando – calmamente – o endereço do local.
- Não retorne ao local antes que seja realizada a inspeção completa do prédio e liberação.
Segurança é uma coisa séria
Como pudemos perceber, existem muitas medidas preventivas que mostram como sair em caso de disparo do alarme de incêndio no condomínio. Porém, todo este esquema de prevenção só será possível se a edificação está em dia com as suas responsabilidades legais.
Ainda assim, mesmo que as medidas preventivas estejam todas em dia, recebendo a manutenção adequada, é nosso dever como cidadãos ficarmos atentos. Exija dos responsáveis pelo local que medidas de segurança e prevenção sejam adotadas. E, caso perceba alguma irregularidade, denuncie para o Corpo de Bombeiros.
Lembre-se de que a sua percepção de risco e as suas atitudes podem fazer uma grande diferença para a sua segurança e da sua família, estendendo-se para seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.
Imagem: Pixabay
Fonte: Grupo Segura