Devido à densidade populacional, a verticalização urbana se transformou em um conceito muito discutido nas grandes cidades. Esse fenômeno global, caracterizado pelo aumento dos números de prédios, já é uma tendência e atinge diferentes países em todo o mundo.
Afinal, você sabe do que se trata esse conceito? Se não, fique tranquilo, pois a equipe do blog Meu Imóvel vai ajudar com esse artigo repleto de informações sobre o assunto. Confira!
O que é verticalização urbana?
Para saber o que é verticalização urbana, é necessário ir a fundo na história e entender como os antigos imóveis térreos se transformaram em gigantes arranha-céus.
Surgimento dos primeiros prédios
Os primeiros edifícios surgiram entre os anos de 1884 e 1939, como estabelecimentos comerciais em países desenvolvidos. Com o passar dos anos, mais prédios apareceram em todo o mundo e ganharam diferentes funções.
Entre eles, os residenciais abrigavam famílias que buscavam mais qualidade de vida próxima aos centros urbanos. Nessas regiões, o acesso a transporte e locais de socialização eram predominantes e favoreceram a grande e atual migração.
Com isso, a população das grandes cidades aumentou e, consequentemente, a busca por moradia também. Foi assim que novos prédios ganharam espaço no cenário e definiram o real significado de verticalização. Aqui no Brasil, o conceito começou inicialmente nas capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Basicamente, a verticalização urbana está ligada diretamente à urbanização, processo em que as pessoas deixaram as áreas rurais e passaram a residir nos grandes centros. Com isso, houve um crescente surgimento de imóveis que concederam uma imagem cada vez mais vertical a essas áreas.
Centros X Bairros distantes
Historicamente, enquanto os centros eram palco da verticalização e do encarecimento do metro quadrado, os bairros mais distantes passavam pelo reverso: a horizontalização. O comércio de casas era mais presente nessas áreas afastadas, e assim se constituíam as periferias.
Porém, com o passar do tempo, a expansão do processo possibilitou que diversos espaços tivessem os imóveis valorizados e fossem reconhecidos por características similares às das metrópoles.
Hoje, sabendo o que é o processo de verticalização, é possível notar a inexistência dessa separação. Depois do crescimento acelerado, até mesmo as áreas mais afastadas são atendidas com novos empreendimentos e colocadas em evidência, garantindo uma melhor qualidade de vida para todos os moradores.
Entenda quais são as vantagens e desvantagens da verticalização urbana
Assim como todos os processos urbanos, existem diferentes vantagens e desvantagens da verticalização urbana. Entretanto, o fenômeno tem causado importantes impactos na sociedade e, segundo o G1, não tem volta.
De acordo com especialistas, as vantagens proporcionadas pela verticalização urbana só serão sentidas se ela estiver, de fato, à densidade demográfica e ao planejamento urbano. Nesses casos, os principais benefícios propostos são:
Maior acesso à infraestrutura
Com mais pessoas vivendo no mesmo ambiente, maiores são os recursos públicos direcionados para a área. Com isso, os moradores garantem mais qualidade de vida e fácil acesso a diversos serviços públicos, como escolas, hospitais e comércios.
Expansão de áreas verdes
Por concentrar mais gente em menor espaço, com a verticalização das cidades, é possível deixar áreas livres para a construção de reservas naturais, com extensas áreas verdes.
Redução de custos
Viver em condomínio garante a vantagem de divisão de determinados custos, como taxas de manutenção e outros. Por isso, esse é outro benefício da verticalização: proporcionar essa redução a inúmeras pessoas.
Edifícios para todos os estilos
Na década de 1960, quando novos edifícios eram desenvolvidos, os apartamentos tinham, no mínimo, 35 m² e comportavam poucas pessoas. Nos dias de hoje, existem tamanhos para todos os gostos.
Isso porque a verticalização urbana concedeu a chance de apartamentos menores – e maiores também – se popularizarem. Assim, mais pessoas têm a oportunidade de aproveitar os benefícios oferecidos pelo processo, independentemente do estilo de vida ou do tamanho da família.
Imagem: Freepik
Fonte: Meu imóvel