Os desafios de uma gestão condominial passaram por mudanças ao longo dos anos. Além dos tradicionais fatores para um condomínio funcionar em sua normalidade, como o gerenciamento de recursos humanos, a implementação de ações de manutenção e valorização dos empreendimentos e as demandas burocráticas e judiciais de uma administração; os síndicos apresentam um novo perfil, mais engajado com a qualificação profissional e habilitação para resolução das obrigações inerentes ao cargo.
Na pandemia, o síndico moderno se apropria de soluções práticas como a instalação de dispenser de álcool gel espalhados por todas as dependências do condomínio, mas também faz o trabalho de conscientização, emitindo alertas contínuos sobre os cuidados básicos de distanciamento social e uso da máscara como estratégia contra o Covid-19.
Condomínio e comunidade
Comparada a uma pequena cidade pelo seu caráter complexo de administração, o condomínio incute ao gestor a responsabilidade não apenas de gerenciar o território condominial, mas de estender as práticas aplicadas na sua gestão à comunidade ao qual o imóvel está inserido. Com uma sociedade cada vez mais adepta à essa modalidade de moradia, o síndico moderno sai dos muros do prédio que gerencia e passa a se posicionar como agente transformador para concretização de um ambiente coletivo mais harmonioso.
Fazem parte do vocabulário desse síndico moderno a otimização de recursos associada à geração de receita sem sobrecarga para os moradores, a opção por melhores formas de contratação de serviços e fornecedores, a busca por serviços eficientes e integrados, além de planejamento de gestão com foco em resultados.
Com o investimento em infraestrutura e o aumento do número de pessoas residindo em condomínios, garantir o cumprimento da Convenção e do Regimento Interno, gerenciar conflitos, administrar receitas e despesas, prestar contas e cobrar os inadimplentes tornaram-se apenas algumas das inúmeras tarefas do síndico moderno. Esse gestor agora assume novas atribuições, e a comunicação com a comunidade condominial é uma delas.
Nesse cenário, o impacto da tecnologia é outro fator determinante na composição de um novo perfil de síndico, que não necessariamente precisa sair do contato físico rotineiro, estabelecido com os moradores e funcionários, mas que consegue potencializar seu tempo em outras funções com maior rapidez e eficiência. Por meio desses recursos tecnológicos, o síndico confere mais agilidade e exatidão na solução de demandas do condomínio.
Algumas coisas, entretanto, nunca mudam. Estar atento às necessidades do condomínio, dos seus moradores e também do quadro de funcionários é essencial para que o síndico, assuma ele o perfil contemporâneo ou tradicional, tenha sucesso nas ações que executa enquanto administrador de um bem comum.
Imagem: Freepik
Fonte: Redação Prednews
